O meu jardim é povoado quase exclusivamente por espécies da
nossa flora autóctone.
Relativamente às plantas autóctones, sou tudo menos
preconceituoso, tendo diferentes espécies de tojo no meu jardim.
Na imagem um Ulex
europaeus, atualmente em floração. O espécime foi por mim plantado e
acarinhado. Como qualquer outra planta recém-transplantada, também o meu tojo
teve de ser regado. Num desses atos de rega, fui abordado por um vizinho. O
pobre homem reagiu como se eu estivesse a matar a sede ao próprio demónio.
Furioso, dizia-me ele: eu regava bem o tojo era com herbicida! Em jeito de provocação, ainda lhe cheguei a
perguntar se queria que lhe desse alguma semente…
Decididamente o valor ornamental do tojo ainda não foi
reconhecido no nosso país. Confesso que o meu jardim foi o primeiro lugar onde
o vi plantado. O facto de posteriormente ter admirado um canteiro de tojos nos Jardins
da Gulbenkian, em Lisboa, prova que se estou louco pelo menos não estou sozinho.
Rafael Carvalho / fev2012
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