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A WWF (Fundo Mundial da Natureza) incentivou hoje Portugal a aumentar a área de sobreiros, no Sul do país, porque estes actuam como barreira à desertificação, fenómeno agravado pelas alterações climáticas.
A organização defende o aumento da distribuição mas também a densidade dos montados, que tem diminuído nos últimos anos. Segundo as suas contas, feitas em colaboração com o Instituto Superior de Agronomia, um aumento de 20 por cento da área actualmente coberta por sobreiros pode manter, em 2020, a fronteira da desertificação próxima dos limites actuais.
Mas com uma gestão inadequada, a WWF prevê que os montados regridam um por cento ao ano a partir de 2020 e que a desertificação avance mais de um quilómetro por ano.
Outra das conclusões do relatório é a expansão para Norte da área de distribuição do sobreiro, que a WWF considera uma medida reactiva num cenário irreversível de alterações climáticas e avanço da desertificação.
A WWF acredita que a manutenção do sobreiro na mancha de distribuição tradicional a sul do Tejo e a sua expansão para Norte são "as soluções".
"A floresta portuguesa poderá enfrentar uma crise ambiental e económica que arrastará a fronteira da desertificação em Portugal para Norte, a não ser que actuemos agora no sentido de a adaptar aos cenários de alterações climáticas", afirmou Luís Silva, da WWF.
Este responsável defende esquemas de certificação florestal para uma gestão sustentável dos montados.
Em Portugal o sobreiro ocupa quase 74 mil hectares do território, sendo esta espécie a base da economia da cortiça.
A WWF propõe ainda a aplicação de boas práticas de gestão que assegurem a regeneração natural dos povoamentos de sobreiro e que funcionem como protecção contra pragas e doenças, assegurando a sustentabilidade do ecossistema.
"Esta estratégia veicula a travagem da tendência de decréscimo da densidade do sobreiro, prescrevendo-se como medida prioritária na estratégia nacional de combate à desertificação", defende a organização.
A WWF defende, também, o desenvolvimento de novos mecanismos de conversão de emissões em créditos de carbono, para criar formas de compensação da baixa produtividade dos projectos de sequestro de carbono em territórios susceptíveis à desertificação, tornando-os mais atractivos ao investimento.
A WWF (Fundo Mundial da Natureza) incentivou hoje Portugal a aumentar a área de sobreiros, no Sul do país, porque estes actuam como barreira à desertificação, fenómeno agravado pelas alterações climáticas.
A organização defende o aumento da distribuição mas também a densidade dos montados, que tem diminuído nos últimos anos. Segundo as suas contas, feitas em colaboração com o Instituto Superior de Agronomia, um aumento de 20 por cento da área actualmente coberta por sobreiros pode manter, em 2020, a fronteira da desertificação próxima dos limites actuais.
Mas com uma gestão inadequada, a WWF prevê que os montados regridam um por cento ao ano a partir de 2020 e que a desertificação avance mais de um quilómetro por ano.
Outra das conclusões do relatório é a expansão para Norte da área de distribuição do sobreiro, que a WWF considera uma medida reactiva num cenário irreversível de alterações climáticas e avanço da desertificação.
A WWF acredita que a manutenção do sobreiro na mancha de distribuição tradicional a sul do Tejo e a sua expansão para Norte são "as soluções".
"A floresta portuguesa poderá enfrentar uma crise ambiental e económica que arrastará a fronteira da desertificação em Portugal para Norte, a não ser que actuemos agora no sentido de a adaptar aos cenários de alterações climáticas", afirmou Luís Silva, da WWF.
Este responsável defende esquemas de certificação florestal para uma gestão sustentável dos montados.
Em Portugal o sobreiro ocupa quase 74 mil hectares do território, sendo esta espécie a base da economia da cortiça.
A WWF propõe ainda a aplicação de boas práticas de gestão que assegurem a regeneração natural dos povoamentos de sobreiro e que funcionem como protecção contra pragas e doenças, assegurando a sustentabilidade do ecossistema.
"Esta estratégia veicula a travagem da tendência de decréscimo da densidade do sobreiro, prescrevendo-se como medida prioritária na estratégia nacional de combate à desertificação", defende a organização.
A WWF defende, também, o desenvolvimento de novos mecanismos de conversão de emissões em créditos de carbono, para criar formas de compensação da baixa produtividade dos projectos de sequestro de carbono em territórios susceptíveis à desertificação, tornando-os mais atractivos ao investimento.
in Público
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