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Relativamente a orquídeas silvestres, tenho a Orchis morio perfeitamente instalada no meu jardim. Trouxe na altura alguns pés desta orquídea de uma colónia já desaparecida, na ocasião uma vinha abandonada onde veio a ser construído o Centro Escolar de Armamar. Não só o meu jardim ficou mais rico como também o espaço envolvente – as minhas Orchis morio já têm descendentes num terreno inculto, anexo ao meu, ganha a biodiversidade local.
Tento desta feita a sorte com a Dactylorhiza sulphurea, presente no sub-coberto dos mortórios durienses. Claro que no meu jardim, para maior sucesso nesta operação, lhe arranjei um lugar a condizer. As orquídeas estabelecem através das suas raízes relações simbióticas com fungos – as chamadas micorrizas, pelo que o transplante em raiz nua é sempre arriscado. As minhas orquídeas foram pois transplantadas com torrão, servindo-me da minha pá-de-valar, o instrumento mais à altura desta missão.
Rafael Carvalho / mai2013
Apesar do meu muito empenho, ainda não consegui encontrar esta espécie.
ResponderEliminarOxalá resulte o transplante!
Cumprimentos.
Francisco,
ResponderEliminarcoisas da (bio)Geografia...
Cumprimentos.