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As nossas plantas autóctones permitem dilatados jogos de cor.
Na imagem surge um tojo (Ulex micranthus) entre dois rosmaninhos (Lavandula Stoechas). É do meu prado o verde à direita.
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Possuo vários tojos no meu jardim (Ulex europaeus; Ulex minor), o que faz levantar sorrisos no seio da vizinhança. Relativamente aos tojos, já houve até quem me recomendasse uma rega enriquecida com herbicida…
O tojo da imagem é filho único no meu jardim. A espécie em causa não existe na região, trouxe-o de Aveiro, minha terra natal. Este sim tem a aprovação da vizinhança. Exótico na zona consideram-no um tojo de jardim! Deste até já me pediram semente.
Rafael Carvalho / Abr2014
Rafael, infelizmente muita gente valoriza mais o que é de fora, o exótico.
ResponderEliminarCumprimentos
Paulo
É estranha a classificação que se faz entre o que deve estar ou não num jardim. Eu, por exemplo, gosto de dente de leão, ainda por cima faz um bom chá e, no entanto, é considerada uma erva daninha. serve até como imagem a uma marca de herbicida.
ResponderEliminarAqui, nos Jardins do Xisto, a reacção foi no início idêntica. Mas como a jardinagem também pode ser uma pedagogia, agora até há quem exiba orgulhosamente rosmaninhos ao lado da porta de casa. É necessário insistir, para que o património autóctone seja respeitado e amado pelas comunidades. Estou certo que o seu Jardim Autóctone tem um papel fundamental nessa tarefa. E é uma fonte de inspiração para muitos de nós.
ResponderEliminarPaulo,
ResponderEliminar"a galinha da minha vizinha é mais gorda do que a minha"...
Cumprimentos.
Helena,
ResponderEliminarO meu lema é "Se fica bem na paisagem, fica bem no jardim..."
Cumprimentos.
Xisto,
ResponderEliminaro desprezo pelo tojo, planta cuja utilidade para o povo se resume (ou resumia) a servir de cama aos animais, é grande, e isso não me admira. Para além do meu jardim, confesso que só o vi nos jardins da Gulbenkian, em Lisboa. Surgem agora ecos da sua presença, lá para os lados dos Jardins de Xisto...
Cumprimentos.
É verdade, há tojos nos Jardins do Xisto, quase todos espontâneos, um ou outro transplantado, infelizmente pouco abundantes e ainda necessitando de ocupar lugares de maior destaque. O topónimos Santo André das Tojeiras (sede de freguesia) e Tojeiras, duas aldeias contíguas que ficam a 2 Kms dos jardins, diz tudo sobre a relevância local do tojo e do meu interesse por ele.
EliminarSendo eu um recente aprendiz de jardinagem pouco experimentado nos domínios da botânica, tenho tido dificuldade em classificar as espécies de tojo, mesmo consultando sites especializados como Flora-on. Dificuldades maiores tenho ainda com a classificação das amadas quercíneas dos Jardins do Xisto, de folha caduca, semi-caduca, perene... e sobretudo com as numerosas espécies jovens.
Xisto
ResponderEliminar;)
É uma beleza o seu jardim. A opção pelas plantas autóctones é muito inteligente. Dará certamente menos trabalho e poupa na manutenção e no gasto de água.
ResponderEliminarDesistiu do seu outro blogue?
Cumprimentos
Júlia,
ResponderEliminarantes demais é um prazer enorme trocar uma palavras consigo.
O meu gosto pela arquitetura popular não desvaneceu, contudo o tempo escasseia por ter encontrado outras ocupações.
O meu jardim autóctone leva-me algum tempo. Neste momento também estou a construir uma horta.
Cumprimentos para uma amiga de longa data.
Caro Rafael,
ResponderEliminarNo passado fim de semana desfrutei dos prazeres dos montes de Proença e Nova. Reparei que existia imenso rosmaninho do campo em flor. Não resisti, colhi alguns pés de pequeno porte e trouxe-os comigo. coloquei em vasos de cultivo, dando-lhes um desbaste na parte aérea em consequência do corte de raízes que procurei que fosse o minimo que a recolha me permitisse. Se eles vingarem irão para o Jardim de minha casa em Tomar.
Alguns conselhos?
Abraço.
Rui,
ResponderEliminarrelativamente aos rosmaninhos, este ano terá de lhes ir dando uma regadela, tarefa dispensável quando forem instalados em terreno aberto.
O rosmaninho deve ser podado todos os anos, para que não envelheça precocemente. A poda não deverá contudo deixar à mostra os ramos despidos.
Cumprimentos e boa sorte!