quarta-feira, 2 de julho de 2014

Novo cesto, para o meu jardim…








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Um destes dias fiz mais um canteiro.
Apeteceu-me inovar. A cestaria com recurso à madeira de castanheiro tem tradição no Douro e foi esse o ponto de partida para a construção do meu canteiro, “novo cesto para o meu jardim”.
Comecei por desenhar uma circunferência no chão. Um cordel com duas cavilhas nas extremidades serviram de compasso – uma cavilha definiu o centro enquanto a outra desenhou o contorno.
O passo seguinte passou por enterrar no chão vários esteios de castanho, equitativamente distribuídos no perímetro da circunferência. Posteriormente, entre os postes, entrelacei diversos ramos finos.
Rematei o cesto aparando a extremidade dos ramos.
O interior do cesto foi cavado. Mais terra foi inserida após ter isolado com borracha de pneu o contacto da terra com o cesto.

Rafael Carvalho / jul2014

11 comentários:

  1. Que boa ideia! E que bonito ficou. Parabéns.

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  2. Ola Rafael,
    Onde eu vi muito este tipo de estrutura foi na Alemanha, as pessoas fazem muito nos seus jardins como canteiro elevado! Sempre admirei e gostava de saber fazer..Os alemães metem montes de matéria orgânica dentro, até mesmo nos jardins botânicos oficiais se vê estas construções...

    Cumprimentos,
    Jaime

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  3. Maria, James e Francisco,
    obrigado pelos vossos comentários.
    James, tenho uma horta toda ela construída com canteiros elevados, os raised beds dos ingleses.
    Cumprimentos a todos.

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  4. Genial, Rafael! E que grande artesão você é.

    Cumprimentos
    Paulo Fonseca

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  5. Paulo,
    quando andava na escola, as áreas artísticas não eram o meu forte.
    Confesso que agora estas coisas me dão um grande gozo.
    Cumprimentos.

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  6. É curioso que eu até sou de uma freguesia com tradição em cestaria e haviam os chamados gigueiros que faziam os gigos que se usavam no campo, por exemplo, na apanha das uvas. Entretanto foi uma profissão que desapareceu.
    Mas esse seu cesto está bastante criativo e fica com um ar rústico!
    "Cestaria no jardim" aí está um conceito interessante!

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  7. Aquifolivm,
    "cestaria no jardim", uma forma de aproveitarmos os recursos locais.
    Cumprimentos.

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  8. Rafael,
    obrigado eu pela sua gentileza ao levar em conta a minha sugestão de deixar só um ou dois artigos por página! Agora já consigo aceder ao seu blogue com mais rapidez (o plafond da minha net é de 5 GB mas a velocidade deixa muito a desejar...).
    Já podia ter comentado ontem à noite mas andei a ler uma data de artigos do seu blogue (e pretendo ler um pouco todos os dias até ao início = 2011), e quando dei por ela já "era fora de horas".
    Os meus sinceros parabéns pela sua paixão!
    Muito provavelmente irei comentar aqui mais vezes (ou questionar); mas entretanto aproveito já para lhe colocar uma primeira questão.
    Reparei que utiliza muito os pneus velhos, e como desconheço totalmente a resposta pergunto-lhe: o pneu é "aceite" no ambiente biológico/ecológico?!

    Saudações,
    António

    P.S. - Se não for indiscrição, que variedades de tomate cultiva este ano?

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  9. António,
    os pneus são feitos de matéria inerte. Existem organizações ambientalistas que os usam para criar recifes artificiais no mar e com isso fomentar a biodiversidade. Não me parece pois que haja qualquer inconveniente de os usar na horta.
    Quanto à variedade de tomates, plantei este ano: coração de boi, cereja, maça, cacho, chucha. Comprei já para semear para o ano: marmande, zebra, negro da Crimeia, Black Cherry.
    Cumprimentos.

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  10. António,
    para percorrer as mensagens uma a uma, clique no título de uma mensagem. No fundo dessa mensagem aparecerá "Mensagem antiga" em vez de "Mensagens antigas".
    Cumprimentos.

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