sábado, 3 de agosto de 2013

Roseira-brava, do meu jardim.






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Tornei este ano a ser presenteado com a intensa floração das minhas roseiras-bravas. No meu jardim tenho várias. À semelhança do que se faz com as primas domesticadas, obtive-as por estacaria. Os “progenitores” eram exemplares selvagens da região.
Durante muito tempo apelidei as minhas roseiras-bravas de rosas caninas, nome científico dado a uma das espécies mais frequentes no nosso país. Acontece que uma pesquisa no portal flora on me alertou para a grande diversidade de roseiras-bravas no território nacional. As semelhanças morfológicas entre algumas espécies são muitas e as diferenças nem sempre são perceptíveis. Para piorar a situação as várias espécies formam híbridos entre si – o que para mim era uma Rosa canina, passou a ser apenas uma Rosa sp.
No que à estética respeita, com apenas cinco pétalas fascina-me a simplicidade da roseira-brava. A sua flor é de curta duração. Porém, como possui imensos botões florais com diferentes graus de maturidade, a floração prolonga-se no tempo.
Uma das minhas roseiras ornamenta o portão de entrada na minha casa. As restantes estão dispersas na sebe que limita o meu jardim, entrelaçando-se entre arbustos e árvores. Tratando-se de uma planta bastante vigorosa, periodicamente corto algumas das suas hastes mais velhas.
A presença da roseira-brava no meu jardim é uma mais-valia no fomento da sua biodiversidade - brevemente os seus frutos serão a alegria da passarada. Ricos em vitamina C, confesso que também eu lhe espetarei o dente.
Rafael Carvalho / ago2013

2 comentários:

  1. São lindas as roseiras-bravas. Na região onde resido creio que esta espécie (ou subespécie?) não se encontra. Pelo menos a que estou habituado a ver tem as pétalas brancas.

    Paulo

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  2. Paulo,
    a cor das pétalas pode ser enganadora - varia por vezes com a maturidade.
    Cumprimentos.

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