quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Porque não só de autóctones, vive o meu jardim…

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Num outono agora chuvoso, há que aproveitar as poucas nesgas de sol.
Na imagem, secando ao sol tenho amendoins, batatas-doces, sementes de tomate e malaguetas das Américas. A erva-príncipe que deu origem ao ramalhete do canto superior esquerdo, veio da Ásia. Ainda existe espaço para um tupperware com tomilho-limão, um híbrido de criação humana.
Se o meu jardim é autóctone, é exótica a maior parte da minha horta.
Rafael Carvalho / Nov2014

3 comentários:

  1. Nasci numa aldeia da região Oeste onde também nasceram várias gerações dos meus antepassados. Há anos atrás escolhi viver e trabalhar em Lisboa, cidade muito amada. Mas agora estou naturalizado, isto é, tenho casa e jardins, numa aldeia da Beira Baixa. Aqui sou criatura exótica e costumo pensar, apesar do apreço pelas minhas origens, que não desistirei de fazer parte destas terras do xisto. Acontece também com variadíssimas plantas exóticas o gosto de partilhar o território das autóctones. Já estas, nem sempre apreciam tal partilha.

    E a sua horta, Rafael, aprecia estar rodeada da flora autóctone?

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  2. Autóctones e exóticas, tenho visto no vosso blogue alguns bons exemplos de convivência.
    Já agora, nascido em Aveiro e a morar no Alto-Douro, também eu sou um exótico!
    Cumprimentos.

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  3. Respondendo à pergunta, a minha horta aprecia e de que maneira a flora autóctone. A flora autóctone dá abrigo e alimento a espécies insetívoras (aves, anfíbios e répteis), que também percorrem a horta catando os seus "parasitas". Algumas das minhas autóctones também atraem insetos polinizadores, que também prestam os seus serviços na horta.
    Cumprimentos.

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