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Das mais amadas às mais diabolizadas, quase exclusivamente
de espécies autóctones vive o meu jardim.
De amarelo pela floração tingido, o tojo das imagens (Ulex
europaeus) encontra-se entre as plantas menos amadas pelo comum dos mortais.
Quando há alguns anos plantei o meu tojo, como qualquer
planta em fase de instalação também ele teve de ser regado. Entre dentes comentava na altura um velhote de passagem pela rua – “eu regava-o, mas era com herbicida!…”.
Mais tarde o muro que limita a minha propriedade foi reconstruído. O Sr.
António pedreiro ceifou então o meu protegido. Não perdi na altura tempo com a
situação, até porque sabia de antemão que o tojo rebentaria novamente da toiça.
Ainda há dias comentava uma vizinha: tem plantas muito bonitas
no seu jardim, agora o tojo…
Entretanto estive eu de visita ao jardim da Gulbenkian em
Lisboa. Também por lá havia tojos plantados. Se sou doido, pelo menos não sou o
único!
Indiferentes a toda a polémica, deliciam-se os abelhões com
os tojos do meu jardim.
Rafael Carvalho / fev213
Aqui está um género (Ulex) com o qual não me entendo. Dificilmente acerto com a espécie. Sobre o que não tenho dúvidas é que a sua ideia do jardim autóctone é digna de todo o louvor. Pena tenho eu de não poder fazer uma réplica.
ResponderEliminarSaudações amigas.
Francisco,
ResponderEliminarcomo eu o compreendo. Existem mesmo géneros difíceis!
Cumprimentos.