Não resido no Algarve, mas no meu quintal/jardim tenho praticamente todas as espécies autóctone sugeridas (e mais algumas ainda!). As exceções são a palmeira das vassouras (Chamaerops humilis L.) e o zimbro (Juniperus turbinata). Deste último já tenho sementes e vou tentar reproduzi-lo. Tenho um zimbro (Juniperus oxycedrus) recolhido num campo aqui próximo, próximo do rio Nabão, que pelo que sei é dos locais mais perto do litoral onde esta espécie existe em Portugal.
Paulo, este verão também arranjei umas sementes de Juniperus turbinata, espécie que também não tinha no meu jardim. Confesso contudo que não tenho tido grande sorte com as sementeiras... Das restantes plantas do folheto apenas não tenho o choupo-branco. É um caso curioso porque existem biólogos que a consideram uma espécie autóctone, enquanto outros a consideram uma espécie exótica invasora! No Alto-Douro onde habito é frequente a presença do Juniperos oxycedrus. Sei que também existe no interior centro. Desconhecia contudo a sua presença tão perto do litoral. Cumprimentos.
Em relação ao zimbro (Juniperus oxycedrus) a descoberta da sua localização na bacia do Nabão aconteceu (tanto quanto sei) num âmbito de um trabalho de investigação sobre uma ribeira tributária deste rio. Não deixa de causar algum admiração esta localização, pois as condições naturais (climáticas, litológicas e orográficas) são muito diferentes das do Douro e do Tejo, onde a espécie predomina. Poder-se-ia pôr a hipótese de ter para aqui ter sido trazida pelo o Homem em tempos recuados?... Uma coisa é certa, a área de implantação, apesar de confinada, abrange muitos hectares e a maioria das plantas têm porte arbóreo.
Quanto ao outro zimbro (Juniperus turbinata), também designado sabina ou sabina das praias, provavelmente a sua reprodução exige algumas condições por nós desconhecidas.
Excelente folheto, muito pedagógico.
ResponderEliminarNão resido no Algarve, mas no meu quintal/jardim tenho praticamente todas as espécies autóctone sugeridas (e mais algumas ainda!). As exceções são a palmeira das vassouras (Chamaerops humilis L.) e o zimbro (Juniperus turbinata). Deste último já tenho sementes e vou tentar reproduzi-lo. Tenho um zimbro (Juniperus oxycedrus) recolhido num campo aqui próximo, próximo do rio Nabão, que pelo que sei é dos locais mais perto do litoral onde esta espécie existe em Portugal.
Paulo
Paulo,
ResponderEliminareste verão também arranjei umas sementes de Juniperus turbinata, espécie que também não tinha no meu jardim. Confesso contudo que não tenho tido grande sorte com as sementeiras...
Das restantes plantas do folheto apenas não tenho o choupo-branco. É um caso curioso porque existem biólogos que a consideram uma espécie autóctone, enquanto outros a consideram uma espécie exótica invasora!
No Alto-Douro onde habito é frequente a presença do Juniperos oxycedrus. Sei que também existe no interior centro. Desconhecia contudo a sua presença tão perto do litoral.
Cumprimentos.
Caro Rafael.
ResponderEliminarEm relação ao zimbro (Juniperus oxycedrus) a descoberta da sua localização na bacia do Nabão aconteceu (tanto quanto sei) num âmbito de um trabalho de investigação sobre uma ribeira tributária deste rio. Não deixa de causar algum admiração esta localização, pois as condições naturais (climáticas, litológicas e orográficas) são muito diferentes das do Douro e do Tejo, onde a espécie predomina. Poder-se-ia pôr a hipótese de ter para aqui ter sido trazida pelo o Homem em tempos recuados?... Uma coisa é certa, a área de implantação, apesar de confinada, abrange muitos hectares e a maioria das plantas têm porte arbóreo.
Quanto ao outro zimbro (Juniperus turbinata), também designado sabina ou sabina das praias, provavelmente a sua reprodução exige algumas condições por nós desconhecidas.
Cumprimentos
Paulo Fonseca
Paulo,
ResponderEliminarobrigado pelo contributo.
Vamos assim aprendendo...
Ccumprimentos.