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Comedouros, um charco, caixas-ninho, prado natural, sebe de plantas autóctones … Aliciar a vida selvagem para o meu jardim, tem sido um projeto conseguido.
As aves insetívoras, de que os chapins são apenas um exemplo, estão entre os maiores inimigos das pragas - pulgões, lagartas, larvas e afins. É por isso importante ajudá-las a passar o inverno, altura em que os alimentos escasseiam, para que possam retribuir no verão limpando a horta e o jardim. Por forma a incentivar as aves ao trabalho, de março a outubro a alimentação deverá ser suspensa.
Depois de há tempos ter construído um comedouro para aves, do tipo tabuleiro, avancei agora com um coco recheado. Do interior da minha casa tenho passado uns bons momentos a observar a passarada.
Quem quiser seguir o meu exemplo, não se esqueça de que a bicharada é desconfiada por natureza, podendo demorar várias semanas a habituarem-se à presença dos comedouros.
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Como elaborei o suporte
- Abri o coco ao meio com um serrote, procedimento mais fácil do que à partida faria supor.
- Extraí a massa interior com a ajuda de uma chave de fendas – o coco daí resultante foi usado na cozinha pela minha mulher.
- Uma das metades do coco, é naturalmente perfurada. No topo da outra metade abri um furo com a ajuda de um berbequim.
- Pelos orifícios fiz passar um cordel, tendo dado um nó na extremidade situada no interior do coco.
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Ingredientes para o bolo:
- pão ralado;
- arroz;
- bolacha esmagada;
- milho painço;
- sementes de girassol;
- nozes, amendoins e avelas triturados;
- cereais;
- passas;
- margarina ou banha.
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Preparação:
Aqueci um tacho no fogão onde foi colocada a margarina e esperei que derretesse. À parte, preparei todos os ingredientes. Uma vez a banha derretida misturei-lhe os restantes componentes. A mistura assim obtida foi despejada nas metades do coco. Após a mistura ter solidificado as metades de coco foram suspensas em árvores pelo cordel.
Rafael Carvalho / jan2014
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